Os Estados Unidos afirmam que o russo Nord 2 ameaça a segurança energética da UE

Segundo o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, durante uma coletiva de imprensa conjunta com o chanceler polonês em Varsóvia, os Estados Unidos veem o planejado gasoduto Nord Stream 2 entre a Rússia e a Alemanha como uma ameaça à segurança energética do país. 'Europa.

Polônia, Ucrânia e países bálticos temem que o gasoduto possa aumentar a dependência da Europa do gás russo e, assim, fornecer ao Kremlin bilhões de dólares em receitas adicionais para financiar a expansão militar nas fronteiras da União Europeia.

"Como a Polônia, os EUA se opõem ao gasoduto Nord Stream 2. Acreditamos que isso ameace a segurança geral e a estabilidade da energia na Europa."

Os Estados Unidos já sancionaram empresas russas pelo envolvimento de Moscou na crise ucraniana e empresas estrangeiras que investiram ou ajudaram na exploração de energia russa.

A Polônia, membro da UE desde 2004, vê a Rússia como sua maior ameaça potencial, especialmente desde que Moscou anexou a península da Crimeia em 2014.

A Rússia também está envolvida na guerra civil na Síria, que causou o assassinato de centenas de milhares de pessoas, deslocando milhões de pessoas de suas casas e alimentando uma já preocupante crise de refugiados na União Européia.

FORNECIMENTO DE SEGURANÇA

As nações nórdicas já expressaram suas preocupações com a segurança no encanamento que é colocado perto de suas margens sob o Báltico.

Mas a Alemanha e a Áustria se concentraram mais nos benefícios comerciais de ter um gás mais barato, argumentando que pode haver poucos danos de um duto adicional.

"Qualquer infraestrutura adicional de gás pode ajudar a aumentar a segurança do abastecimento na Europa", disse o porta-voz do Ministério da Economia alemão, acrescentando que a posição de Berlim era de que o Nord Stream 2 era uma empresa comercial que deveria cumprir. leis relevantes.

Os grupos de energia alemães Uniper e Wintershall, o austríaco OMV, o grupo anglo-holandês Shell e a francesa Engie investiram no gasoduto de 1.225 km (760 milhas), que consiste em bombear mais gás russo através do Mar Báltico.

A Polônia, que passou quatro décadas sob o domínio soviético desde a Segunda Guerra Mundial, ainda importa o gás russo para atender cerca de dois terços do seu consumo.

Mas investiu em um terminal de gás natural liquefeito (GNL) na costa do Mar Báltico para diversificar suprimentos e planos para construir uma conexão de gás com a Noruega.

A Polônia, cujo principal parceiro comercial é a Alemanha, mas o principal aliado de segurança de Washington, assinou um acordo de longo prazo para comprar GNL dos Estados Unidos em novembro passado.

"Estamos orgulhosos de apoiar a diversificação da Polônia e a segurança energética", disse Tillerson.

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