China e Itália concordam em mudar o mundo

(por Antonio Gaspari, www.frammentidipace.it) Um novo mundo está nascendo. Em face das guerras comerciais, especulação de preços, ameaças tarifárias, sanções e disputas territoriais, a China e a Itália indicaram um novo caminho feito de cooperação e investimentos, inovação tecnológica, progresso cultural e proteção ambiental. Um sinal forte em que China e Itália, Oriente e Ocidente se unem para tirar populações inteiras da pobreza e construir um mundo de paz. Promover a civilização e o progresso. Exaltando a bondade e a beleza. A assinatura do memorando entre a China e a Itália não é apenas um sucesso comercial. É um passo decisivo para novos cenários que levam a novas formas de desenvolvimento para o sul e para o leste. Um pacto pela colaboração em escala global. Os chineses oferecem capital e projetos de dimensão continental, e pedem à Itália por engenhosidade, genialidade e cultura de beleza. Para a Itália, esta é uma opção fundamental também em termos econômicos. A frente sul entrou em colapso devido a conflitos no Oriente Médio (só no último ano perdemos encomendas de dois bilhões de euros). A frente nordeste está limitada por sanções contra a Rússia. Na frente ocidental, nosso principal aliado ameaça elevar as tarifas de carros e produtos agrícolas. Neste cenário, a economia italiana está à procura de um sopro de ar fresco na frente oriental: o memorando assinado entre a China e a Itália prevê um investimento imediato de 2,5 bilhões de euros que trará 20 bilhões de oportunidades de emprego. Além disso, empresas italianas entrarão em um grande número de projetos chineses: centrais elétricas no Egito, Ucrânia e Bolívia; energia proveniente de fontes renováveis ​​em Marrocos; relações colaborativas com gigantes como China State Costruction e Citic Construction que gerenciam milhares de projetos internacionalmente. Chen Xiaojia, presidente da Citic Construction, disse: "Você tem alta qualidade, nós temos a capacidade de produzir volumes muito grandes: existem muitos acordos possíveis". Também significativos são os acordos culturais para a promoção de lugares reconhecidos pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. A Itália está na liderança com os sites da 54, enquanto a China está em segundo lugar com a 53. A este respeito, deve ser enfatizado que a Itália retornou para a China 796, pertencentes à herança cultural chinesa que havia sido roubada. Em confirmação da antiga aliança entre China e Itália, basta lembrar que já os romanos no 166 dC estabeleceu relações comerciais e culturais com a China. E os únicos ocidentais contados entre os heróis chineses são dois italianos: Marco Polo e Matteo Ricci. O presidente chinês, Xi Jinping, disse: "China e Itália são emblemas da civilização oriental e ocidental, escreveram alguns dos capítulos mais importantes da história da civilização humana e agora aguardam um novo pacto de amizade. China e Itália - acrescentou o presidente chinês - imaginam conjuntamente cenários interessantes, capazes de criar um novo modelo de relações internacionais baseadas no respeito mútuo, igualdade, justiça e cooperação de benefício mútuo, construindo um futuro compartilhado para a humanidade.

China e Itália concordam em mudar o mundo

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