Claudio Descalzi, CEO da Eni: "Medidas para defender a solidez do balanço e dos dividendos"
A Eni, comparada ao que foi comunicado ao mercado em 18 de março, concluiu a revisão do plano de negócios com antecedência, induzida pela forte redução nos preços das commodities e pelas restrições que agora podem ser esperadas da pandemia do COVID-19.
Em particular, em 2020, a Eni reduzirá seu capex em aproximadamente 2 bilhões de euros, equivalente a 25% do total orçado e o opex em aproximadamente 400 milhões de euros. Para 2021, é esperada uma redução no capex de cerca de 2,5 a 3 bilhões de euros, equivalente a 30 a 35% do que é esperado para o mesmo ano no plano.
Os projetos afetados pelas intervenções referem-se principalmente às atividades a montante, em particular àquelas relacionadas à otimização da produção e a novos projetos de desenvolvimento, que deveriam começar em breve. Nos dois casos, a atividade pode ser reiniciada rapidamente quando as condições ideais retornarem e, com ela, a recuperação da produção relacionada. Como resultado dessa manobra e do cenário particularmente deprimido, a produção em 2020 deverá ficar entre 1,8 e 1,84 milhão de barris de óleo equivalente por dia, e permanecerá inalterada no ano seguinte.
O CEO da Eni, Claudio Descalzi, comentou: "Implementamos essas intervenções com o objetivo de defender a solidez de nossas demonstrações financeiras e dividendos, preservando os mais altos padrões de segurança no trabalho".