Eni apresenta investigação à Ipsos

Segundo as associações de consumidores, as relações com as empresas estão cada vez melhores. No setor de energia, grandes empresas parecem ser mais virtuosas

O cenário inédito dos últimos tempos, entre a pandemia e a crise energética, parece ter dado um novo impulso às relações entre empresas e consumidores. É o que revela o inquérito da Ipsos, apresentado hoje no complexo Gazometro em Roma Ostiense, na presença do Presidente do Conselho de Administração da Eni, Giuseppe Zafarana.

A pesquisa, apresentada pelo presidente da IPSOS, Nando Pagnoncelli, foi realizada por meio de entrevistas qualitativas e quantitativas com mais de 200 membros de associações de consumidores, em nível nacional, regional e local, e permitiu traçar como tem evoluído o relacionamento entre consumidores, Associações e empresas nos últimos anos, tanto no contexto geral do mercado como, especificamente, no setor energético.

Globalmente, o inquérito revela que os acontecimentos críticos dos últimos anos e as consequentes novas necessidades que surgiram entre os consumidores contribuíram para o progresso das relações com as empresas e associações, aumentando ainda mais o intercâmbio entre todas as partes envolvidas no contexto do mercado. Isso é resultado de uma evolução do consumidor e de uma atenção crescente das empresas com relação a essas questões. De facto, os consumidores têm vindo a assumir uma postura cada vez mais ativa na expressão das suas necessidades, enquanto as empresas se têm empenhado em dar respostas adequadas, num quadro de desenvolvimento de legislação tanto a nível nacional como europeu e de melhoria do sistema de proteção. A análise também destaca a necessidade de uma colaboração cada vez maior entre associações e instituições públicas, mesmo diante da afirmação cada vez mais predominante da questão climática no debate público.

No atual cenário competitivo do setor de energia, entretanto, existem diferenças na orientação ao cliente entre os diversos operadores do mercado. Por um lado, de facto, as grandes empresas distinguem-se por comportamentos mais virtuosos, quer no relacionamento com os consumidores, quer no relacionamento com as Associações, com as quais existe um diálogo permanente, através de canais de contacto estruturados e mesas de discussão que permitem a partilha de informação. Por outro lado, porém, existe um número considerável de novos players, muitas vezes de menor porte, caracterizados por baixa qualificação e considerados pouco confiáveis ​​em termos de solidez financeira, capacidade industrial e equidade para com o cliente.

O evento contou com as intervenções de: Stefano Goberti CEO da Eni Plenitude e Stefano Ballista Chief Executive Officer da Eni Sustainable Mobility que participaram num painel dedicado à transição energética e novas soluções para os consumidores; Giuseppe Ricci, Gerente Geral de Evolução Energética da Eni, Vannia Gava, Vice-Ministra do Meio Ambiente e Segurança Energética e Stefano Besseghini, Presidente da Arera, que falou sobre o assunto do futuro energético da Itália e Francesca Ferrazza, Chefe de Iniciativas de Fusão Magnética da Eni, que discutiu o tema da energia de fusão.

Eni apresenta investigação à Ipsos