A poluição do ar causa 518.700 mortes prematuras na Europa. Na Itália, o número é de 32.000. Assim, o relatório da Agência Europeia do Ambiente

A exposição prolongada à poluição do ar causou a morte prematura de 518.700 pessoas em 41 países da Europa em 2015, um número ligeiramente inferior ao do ano anterior (1.770 mortes a menos), de acordo com o relatório anual de qualidade do ar realizado. pela Agência Europeia do Ambiente (AEA). Destes, 483.400 mil ocorreram nos 28 países da União Européia (UE); na Itália chegam a 32.000. O maior problema continua concentrado nas partículas em suspensão (PMs de 10 e 2,5 mícrons), que causaram 422.000 mil dessas mortes, 81% do total. O restante é devido às altas concentrações de dióxido de nitrogênio (NO2) e ozônio (O3), que causaram mortes prematuras de 79.000 e 17.700, respectivamente. O relatório inclui dados de mais de estações de medição 2.500. Embora as variações de um ano para o outro sejam pequenas, na Europa houve uma redução média de 60% nas mortes prematuras atribuíveis a partículas de 2,5 microgramas entre 1990 e 2015, as menores e, portanto, as maiores perigoso. A poluição do ar continua a exceder os limites mais rígidos estabelecidos pela UE e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em muitos lugares. O relatório alerta para os "impactos significativos" que a saúde causa à exposição nesses níveis de poluentes, "especialmente em áreas urbanas". O transporte rodoviário é uma importante fonte de poluição do ar, o que também contribui para as emissões da agricultura, geração de energia, indústria e residências. Cerca de 74% da população urbana da UE foi exposta a concentrações de PM2,5, que excedem os níveis recomendados pela OMS, de acordo com dados de 2016, indica o relatório. Além disso, o Instituto Max Planck de Química também publicou um novo relatório na revista Nature, no qual estima que a mortalidade por poluição do ar pode dobrar até 2050, chegando a 6,6 milhões de pessoas por ano. Os especialistas combinaram um modelo global de química atmosférica com dados demográficos e estatísticas de saúde para estimar a contribuição de diferentes poluentes, particularmente na poeira fina, para a mortalidade prematura. De acordo com os dados, as emissões de energia residencial, por exemplo, para aquecimento e cozinha, são predominantes na Índia e na China e têm o maior impacto na morte prematura em todo o mundo. Em muitas áreas dos Estados Unidos, o tráfego e a produção de energia são os principais contribuintes, enquanto no leste dos Estados Unidos, Rússia e Leste da Ásia, as emissões da agricultura dão a maior contribuição para as partículas finas. De acordo com um estudo relacionado, conduzido pela English University of Leeds e publicado na Nature Geoscience, entre 400 e 1700 mortes prematuras poderiam ter sido evitadas se os incêndios relacionados ao desmatamento registrados na Amazônia brasileira nos últimos anos tivessem sido reduzidos significativamente. Os peritos combinado satélite e terrestres medições para um modelo químico de transporte para mostrar que, na região, as concentrações de partículas finas são deixadas cair por 30% durante o período seco, precisamente como resultado da redução do fogo associado ao desmatamento. Já os dados extraídos por especialistas na Europa dizem que mais de 90% dos cidadãos estão expostos a níveis de poluição do ar acima dos limites máximos sugeridos pela OMS. A poluição externa, que causa doenças cardiovasculares, câncer de pulmão e outras patologias, é responsável por cerca de 482 mil mortes prematuras por ano, sendo que em ambientes internos cerca de 117.200. Mortes prematuras por poluição do ar causam danos à 1.400 bilhões de dólares e outros 10% dos custos, o que eleva o total para 1.600 bilhões, vem de doenças. Também na Europa, o país com menos danos da poluição do ar é a Noruega (0,3%), seguido pela Suécia (0,9%) e Finlândia com 0,7% (anexado abaixo o resumo dos dados por país, eo relatório completo). Diante desses dados, observa Giovanni D'Agata, presidente da “Janela de direitos”, Precisamos fazer da luta contra a poluição do ar uma prioridade política.

A poluição do ar causa 518.700 mortes prematuras na Europa. Na Itália, o número é de 32.000. Assim, o relatório da Agência Europeia do Ambiente

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