A CIA possui um canal aberto com a Coréia do Norte. A base da remoção de Tillerson

A Agência Central de Inteligência informou que estabeleceu canais de negociação entre os Estados Unidos e a Coréia do Norte, que o Departamento de Estado agora está usando para se comunicar com Pyongyang. Rex Tillerson, que foi demitido como secretário de Estado dos EUA pelo presidente Donald Trump na semana passada, foi famoso por negociações diplomáticas entre os Estados Unidos e a Coréia do Norte. A Casa Branca havia resistido e até mesmo criticado publicamente os pontos de vista de Tillerson. Ironicamente, Tillerson foi demitido apenas quando seus pontos de vista sobre a diplomacia sobre a Coréia do Norte foram adotados pela Casa Branca.

Agora cabe ao novo secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, ajudar a aliviar o desejo do presidente Trump de se encontrar com o líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un. No domingo, a rede de televisão americana CBS informou que Pompeo já havia estabelecido um canal de negociação informal com Pyongyang durante seu mandato anterior como diretor da Agência Central de Inteligência. Segundo a CBS, a CIA usou o canal não oficial para se comunicar diretamente com o regime norte-coreano, contornando o Departamento de Estado, que é a ferramenta tradicional da política externa dos Estados Unidos. A rede citou "dois atuais e um ex" autoridades americanas, que não citou.

Agora que Pompeo foi colocado no comando do Departamento de Estado, disse a CBS, ele já acessou a linha direta de comunicação da CIA com Pyongyang e começou a usá-lo como Secretário de Estado. A CIA permanece no comando do canal, segundo a rede de televisão. Enquanto isso, a mídia alemã disse que os mísseis da Coréia do Norte agora podem atingir a Alemanha e outras áreas da Europa Ocidental. Os relatórios citaram o Dr. Ole Diehl, vice-diretor do BND, a agência de espionagem da Alemanha, que supostamente fez a declaração em uma reunião a portas fechadas do Bundestag, o parlamento alemão.

A CIA possui um canal aberto com a Coréia do Norte. A base da remoção de Tillerson